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11/09/2020 [PARA DIVULGAÇÃO IMEDIATA]

Festival Brasileiro confirmado para dezembro

A 9ª edição do evento foi abraçada pela cidade de Fort Lauderdale e está confirmada para os dias 12 e 13 de dezembro de 2020, depois que o gabinete do gerente da cidade de Pompano Beach vetou o Brazilian Festival, realizado anualmente no sul da Flórida desde 2012. De acordo com a Ordem Executiva 20-21, a administração do Condado de Broward apoia o festival, classificando-o como um evento comunitário seguro.

Os conflitos com o gabinete do gerente de Pompano Beach levaram o idealizador e organizador do Brazilian Festival, Luciano Sameli, a buscar alternativas para a realização da 9ª edição. Fundado graças a uma parceria entre Sameli e o ex-prefeito de Pompano Beach, Lamar Fisher, como uma forma de celebrar a vibrante comunidade brasileira do sul da Flórida, o Brazilian Festival tornou-se o maior evento comunitário da Flórida e fomentou a diversidade e a integração cultural, atraindo multidões, inclusive de outros estados. Por isso foi considerado um “landmark” (ponto de referência) de Pompano Beach.

No palco do festival se apresentam, a cada ano, reconhecidas celebridades do cenário musical. No ano passado, por exemplo, a programação foi comandada por Iza, uma potência pop brasileira indicada ao prêmio Grammy Latino de 2018. Além dela, outros ícones da música brasileira, como Elba Ramalho, que ganhou dois prêmios Grammy Latino, Marcelo D2, Cidade Negra e Paralamas do Sucesso, também já abrilhantaram o evento.

Em 2019, o Brazilian Festival investiu cerca de US$ 232.000 em fornecedores, empreiteiros e mão de obra brasileira. Em oito anos, o festival proporcionou mais de 3.200 empregos indiretos temporários, gerou mais de US$ 40.000 para instituições locais, contratou serviços de aproximadamente 267 empresas locais, ajudou mais de 2.100 expositores locais com a divulgação de suas marcas, gerando mais de US$ 800.000 para fornecedores locais da área de alimentos.

Este ano, a comunidade brasileira foi duramente atingida pela pandemia, pelas perdas de empregos, paralisação de empresas, fechamentos de creches e escolas e redução de contratos de trabalho. A situação foi ainda mais grave pela necessidade de brasileiros ajudarem suas famílias no nosso país, onde o coronavírus devastou ainda mais a já combalida economia.

Muitos dos nossos conterrâneos que vivem nos Estados Unidos estão distantes de parentes, deprimidos e sem apoio social. Artistas, músicos e profissionais da indústria do entretenimento estão lutando para sobreviver a esses tempos difíceis, já que os eventos foram proibidos, muitos locais estão fechados, as políticas de distanciamento social inviabilizaram exposições e concertos – ou seja, as oportunidades de se apresentar ou exibir sua arte são mínimas. A comunidade brasileira precisa de “esperança”.

A edição de 2020 do festival foi originalmente definida para o fim de semana de 17 e 18 de outubro, no Pompano Beach Community Park. Em 28 de julho, tendo a segurança sempre como prioridade, os organizadores entraram em contato com o escritório que cuida de Parques e Recreações na cidade para adiar a data do festival para 28 de novembro, o fim de semana do Thanksgiving (Ação de Graças). O pedido foi negado, sob alegação de que o efetivo de trabalhadores durante o feriado é menor do que o normal e, posteriormente, pelas preocupações com a segurança devido ao coronavírus.

Por conta disso, Sameli ligou para o prefeito de Pompano Beach, Rex Hardin, e para os comissários da cidade Rhonda Eaton e Tom McMahon, que não se opuseram ao pedido de alteração das datas do festival para dezembro, antes portanto do final de 2020. O escritório de Parks and Recreations negou outros três novos pedidos. Vale ressaltar que os organizadores do Brazilian Festival afirmaram, desde o primeiro momento, que o evento tomaria todas as precauções para manter os participantes seguros, e que as restrições do Condado de Broward não proíbem a realização do evento. Outros festivais estão sendo realizados com precauções de segurança no Condado em 2020, incluindo o Fort Lauderdale International Boat Show, o Las Olas Art Fair e o Air Show.

A realização do principal festival brasileiro na Flórida é viável em 2020 – com algumas limitações, impostas por precauções de segurança extras devido à Covid-19, ou como um festival virtual on-line. Assim, o 9th Annual Brazilian Festival está confirmado para 12 e 13 de dezembro, no Parque Huizenga, em Forte Lauderdale. Em 1º de dezembro, os organizadores seguirão as diretrizes do Condado para fazer a convocação sobre se é seguro hospedar o festival ao vivo e pessoalmente, ou se o festival será realizado virtualmente. De qualquer forma, Luciano Sameli disse que “o show deve continuar”.

Em uma carta autenticada escrita ao gerente de Pompano Beach, datada de 18 de setembro, Sameli disse que esta é a coisa certa a fazer. Ele criticou a decisão do gerente da cidade de negar ao Festival a chance de ser realizado com segurança em 2020, seja pessoalmente ou em formato virtual, e disse que, como resultado, a autoridade daquela cidade está tentando “destruir a parceria e o histórico de nove anos deste grandioso evento”.

Como resultado da incapacidade do Festival de confirmar uma nova data para 2020, desde 28 de julho, seja como um evento “seguro” presencial (ao vivo) ou virtual, o Festival sofreu danos irreversíveis: perdeu um patrocínio de US$ 25.000 de um grande doador e muitos outros expositores. Além disso, não foi capaz de garantir outros patrocínios ou anunciantes importantes para o evento, que são responsáveis pela maior parte do orçamento operacional do festival. Além disso, Sameli afirmou que pequenas empresas e vendedores locais também saem perdendo, pois contavam com o acontecimento para seu próprio sustento. “Agradecemos o apoio, o amor, a confiança e os incentivos dados pelos patrocinadores e a lealdade dos membros da comunidade brasileira, que dependem do festival, das artes, da cultura e dos eventos”, disse Sameli.

Conhecido dos brasileiros, o advogado Lee Friedland tentou entrar em contato com a Prefeitura. Em uma carta para a cidade, Friedland afirmou em agosto que a decisão de desistir do festival era prematura. Em outubro, o advogado Michael Pizzi foi contratado para buscar uma resolução com as autoridades de Pompano Beach.

Embora a disputa de data tenha sido a gota d’água, este não foi o primeiro ponto de discórdia nesta parceria. A relação dos organizadores do Festival com a Prefeitura ficou tensa pela primeira vez em 2017, quando o gerente da cidade avaliou a realização de outro festival brasileiro no mesmo local, o que vai contra a cláusula do contrato de licença, sobre “conflitos de interesses”. Então, em 2019, o prefeito pressionou por um acordo de licenciamento de apenas um ano para o Festival Brasileiro de 2020, quando todos os contratos anteriores eram de cinco anos. O Festival Anual Brasileiro foi tratado injustamente, já que dois outros grandes eventos realizados em Pompano Beach, o Festival de Frutos do Mar e um novo festival de música na praia, receberam contratos de licença de cinco anos.

O contrato de duração de um ano afetou severamente a capacidade de manter parcerias de longo prazo e planejar despesas fixas e contratos com fornecedores. Sameli disse que concordou com o contrato de licença de um ano como um gesto de respeito ao pedido pessoal do prefeito de Pompano Beach, Rex Hardin, para cooperar. “O Diretor Adjunto da Cidade, Earl Bossworth, praticamente me obrigou a assinar um contrato de 1 ano”, disse Sameli.

O relacionamento com o gabinete do prefeito ficou ainda mais tenso quando Bosworth buscou licitações de outros fornecedores e empresas de gestão de eventos em todos os Estados Unidos para sediar o Festival Brasileiro, que Sameli disse não ser de propriedade da cidade – trata-se de uma parceria e, sim, uma marca registrada. “Embora o Festival tenha começado em 2012 com o apoio da Câmara Municipal de Pompano Beach e tenha sido realizado no Parque Comunitário de Pompano Beach, o Festival sempre foi propriedade de seus organizadores e não da Prefeitura”, explicou Sameli, acrescentando que a cidade oferece apenas “serviços em espécie”.

Ele fez uma comparação com o Tortuga Music Festival, em Fort Lauderdale, o Ultra Music Festival, em Miami, e o Seafood Festival, em Pompano Beach. Nenhum desses eventos, Sameli frisou, foi obrigado a licitar seus próprios eventos de marca registrada. Por isso, o idealizador do festival percebeu que estava sendo “afastado da própria criação”, na qual investiu tudo o que tinha, como um presente para sua comunidade, e dedicou nove anos de sua vida a promover.

Bossworth e o escritório da Parks and Recreations também exigiram, sem qualquer motivo, que o Festival Brasileiro fosse auditado internamente e apresentasse documentos em um período de sete dias em meio à pandemia do coronavírus. Seria praticamente impossível cumprir o prazo, já que expositores, contadores, empreiteiros independentes e fornecedores que estavam com suas atividades interrompidas por causa da pandemia desde março. A cidade tem acesso absoluto e cópias de todas as despesas e gastos destes oito anos de festival.

Mesmo assim, e mais uma vez, o Festival Brasileiro cooperou com a Prefeitura. O auditor interno de Pompano Beach, Deusdedit Kiyembal, não encontrou absolutamente nada de errado após muitas reuniões via Zoom. “Não temos nada a esconder, não oferecemos ou recebemos propina, não nos envolvemos em preços excessivos, não operamos ilegalmente. Na verdade, levantamos os fundos necessários para o melhor Festival Brasileiro da Flórida, voltado exclusivamente para o apoio à Comunidade, e colocamos Pompano Beach no mapa”, escreveu Sameli em uma carta à cidade, datada de 18 de setembro de 2020.

Esses conflitos com a Prefeitura foram desanimadores e perturbadores. “Acreditamos que o gestor municipal deveria acreditar mais na nossa palavra, apoiar a organização do festival e, com isso, oferecer esperança e uma chance de recuperação aos nossos pequenos negócios. Precisamos lutar para realizar o Festival. E isso significa empatia e compaixão, que infelizmente não encontramos no gabinete do prefeito. Como um gesto de gratidão aos fãs, doadores e patrocinadores, como um símbolo de recuperação e esperança, o Festival será realizado com segurança em Fort Lauderdale”, afirmou Sameli.

O 9º Festival Anual Brasileiro seguirá todas as precauções de segurança recomendadas, incluindo procedimentos aprimorados de saneamento e desinfecção, adoção do uso obrigatório de máscaras, implementação de verificações de temperatura no portão principal e limitação extrema do número de participantes, em conformidade com as diretrizes do CDC e da Ordem Executiva 20-21, do Condado de Broward. O 9th Annual Brazilian Festival é um evento seguro e sem risco de Covid-19, um evento muito menor, encabeçado este ano por artistas locais que precisam de ajuda, e exigirá que todos os fornecedores locais assinem um acordo para obedecer a todas as precauções de conformidade relativas à pandemia.

Datas: 12 e 13 de dezembro, de 11am a 10pm.

Locali: HUIZENGA PLAZA (Bubier Park) – 32 E Las Olas Blvd, Fort Lauderdale, FL 33301.

A 9ª edição do Festival Brasileiro tem como prioridade garantir a segurança do público, expositores, fornecedores, trabalhadores e artistas em relação à Covid-19

Menor, intimista, único e seguro. Os ingressos devem ser adquiridos com antecedência e apenas pela Internet (on-line). O público será extremamente limitado. A verificação de temperatura e o uso de máscaras são necessários antes da entrada. Estações de saneamento estarão disponíveis em todo o parque. Expositores e fornecedores estarão separados por 10 pés (3 metros), com no máximo dois funcionários por estande. Os expositores devem seguir as diretrizes de desinfecção. Áreas com assentos estarão disponíveis nas proximidades de fornecedores de alimentos. Participantes podem trazer suas próprias cadeiras de praia, especialmente para assistir aos shows em frente ao palco principal. O distanciamento social será incentivado por voluntários, e a sinalização estará visível em todo o parque. O Festival exige que todos os fornecedores assinem um acordo para obedecer a todas as precauções de conformidade quanto à Covid-19.

Artistas: Cara Pierotto (Califórnia), Joanna New York (Nova York), Cravo e Canela (Pompano Beach), Heli (Argentina e Deerfield Beach), Alanis Acoustic Tribute Band (Miami), Bossa Fusion Duo (Miami), Samba Recovery Parade, com Unidos de Miami (Miami) e muitos outros artistas locais. Gêneros: Samba, Bossa Nova, Jazz, Funk, Música Popular Brasileira (público sentado).

O Line Up Internacional originalmente programado para este ano, será escalado para o Festival Anual Brasileiro de 10 Anos, em 2021: Onze: 20, Kell Smith, Gian & Giovani, Paula Lima, James Mcwhinney – do Big Mountain, Adelmo Case, Smash Mouth e muitos outros.

Mais Informações: info@BrazilianFestival.org

Site oficial: www.BrazilianFestival.org